Segundo a governante, esses investimentos ajudam no combate ao analfabetismo, tendo a taxa diminuído de 85 por cento em 1975 para 24 por cento este ano.
Ao discursar, esta Segunda-feira, no acto central do 11 de Novembro, que decorreu na província de Malanje, Maria do Rosário Bragança destacou que os benefícios da independência nacional são evidentes, especialmente no ramo da Educação, que se manifestam na expansão da rede escolar, no aumento do acesso ao sistema educativo e num foco especial na formação e gestão do corpo docente.
No entanto, a ministra, citada pela Angop, destacou que, embora tenham sido feitos avanços, o Governo reconhece o considerável investimento que ainda precisa ser realizado, de maneira sustentável, para superar os diversos desafios, principalmente os que ainda limitam o acesso de muitas crianças ao sistema educacional.
Ainda no domínio da Educação e no âmbito das celebrações dos 49 anos da independência nacional, durante a sua passagem por Malanje, a ministra de Estado para a Área Social inaugurou um instituto politécnico.
Segundo um comunicado do governo provincial de Malanje, a que o VerAngola teve acesso, desde Domingo que a referida província conta "com mais opções de cursos técnicos nas áreas de construção civil e electricidade".
O aumento da oferta formativa é fruto da abertura do Instituto Politécnico Industrial José Eduardo Dos Santos, que tem 20 salas de aulas e "capacidade para mais de 1000 alunos",
Conta também com dormitórios, estando "equipado com material moderno para aulas práticas".
No acto de inauguração, a ministra disse que esta infra-estrutura é representação de um "dos grandes ganhos da independência nacional, no que diz respeito à capacitação humana dos angolanos".
"Investir na educação técnica é preparar os jovens para um futuro de oportunidades e desenvolvimento, possibilitando o seu ingresso no mercado de trabalho e aportando valor para empresas e para a indústria", apontou a ministra, citada no comunicado.
"É verdade que ainda temos desafios pela frente, mas esperamos que com muito trabalho num futuro a curto prazo, não tenhamos crianças e jovens que não tenham frequência escolar", acrescentou.
Já o seu discurso no acto central do 11 de Novembro foi além do sector da Educação, tendo abrangido diversos tópicos, como por exemplo a agricultura.
Em declarações durante o acto desta Segunda-feira, a ministra também fez menção ao Plano Nacional de Fomento da Produção de Grãos (Planagrão). Este plano tem previsto produzir, até 2027, seis milhões de toneladas de cereais e leguminosas, com o objectivo de aumentar a segurança alimentar e diminuir as importações, referiu a governante, acrescentando que, para chegar a esse objectivo, os terrenos encontram-se em preparação.
Entre muitos outros tópicos abordados, a ministra frisou ainda que "esforços vão continuar a ser feitos", no sentido de se aumentar a produção nacional e o emprego: "Esforços vão continuar a ser feitos, para aumentar a produção nacional e o emprego, tornando o país menos dependente da importação de alimentos e reduzir as desigualdades sociais, garantindo que os angolanos tenham melhor qualidade de vida", apontou, citada pelo Jornal de Angola.