"Somos um país em desenvolvimento. Temos que estar abertos a estas parcerias para que possamos (...) ser também, no futuro, um país desenvolvido", afirmou o chefe de Estado, após ter visitado a Aker Solutions, direccionada para o fabrico de equipamentos para a indústria dos recursos minerais, petróleo e gás.
João Lourenço afirmou que Angola pretende aprofundar a transferência de conhecimentos e tecnologias com os noruegueses, privilegiando empresas nacionais que operam nestes sectores e a formação para jovens angolanos.
No quadro da cooperação, o chefe de Estado visitou também a petrolífera Equinor (antiga Statoil), onde se reuniu com a direcção desta multinacional. A operar no país desde 1991, a empresa tem participação societária em vários blocos petrolíferos situados em território angolano.
A este propósito, o ministro dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo – também ele em Oslo, na Noruega – afirmou que a petrolífera manifestou interesse em colaborar do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Sonangol, cuja primeira fase de funcionamento arrancou em Maio. "É uma parceria importante e deve continuar", afirmou Diamantino Azevedo.
No último dia de trabalho na capital da Noruega, João Lourenço encontrou-se com o primeiro ministro do país, Jonas Gahr Store, com quem abordou o estado das relações bilaterais.
Manteve também um encontro com o Rei Harald, tendo registado no livro de honra do Palácio Real que "as conquistas alcançadas no plano económico, técnico-científico, político e social pelo Reino da Noruega, fazem do país um parceiro valioso, com o qual a República de Angola pretende explorar todo o potencial existente entre ambos, por forma a que a cooperação bilateral mutuamente vantajosa se intensifique e se robusteça cada vez mais, em benefício do progresso dos dois povos".
Ainda esta Sexta-feira, João Lourenço teve oportunidade de visitar o Museu FRAM, que recolhe testemunhos da ligação secular do povo norueguês à exploração dos mares.