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Ministro do Comércio e Indústria inaugura fábrica de fertilizantes em Benguela

O ministro do Comércio e Indústria, Victor Fernandes, inaugurou, esta Segunda-feira, uma fábrica misturadora de fertilizantes no Pólo de Desenvolvimento Industrial da Catumbela, em Benguela. Pertencente à empresa Ferti-Angola, a unidade tem uma capacidade de produção de 80 toneladas diárias e contou com um investimento acima dos cinco milhões de dólares.

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Na ocasião, o titular da pasta do Comércio e Indústria considerou que o empreendimento auxiliará na diminuição das importações, embora não se chegue a metade (50 por cento) das necessidades de Angola.

Citado pela Angop, Victor Fernandes disse que se precisa de mais unidades fabris deste estilo, reconhecendo que se necessita de paciência uma vez que este tipo de investimentos não acontecem "de um dia para o outro".

"Precisamos de muito mais fábricas do género, mas é preciso termos paciência porque esses investimentos não se fazem de um dia para o outro", referiu.

O ministro aproveitou ainda a ocasião para dar os parabéns ao grupo, acrescentando que este tipo de iniciativas dão resposta ao apelo do Executivo que passa pela forte aposta na agricultura para o célere desenvolvimento de Angola.

Tendo contado com um investimento acima dos cinco milhões de dólares, a fábrica, de acordo com António Bugalho, director da empresa, consegue embalar desde 50 a 1000 quilos de fertilizantes, consoante as carências dos clientes.

Também citado pela Angop, disse igualmente que dos actuais funcionários da Ferti-Angola, 40 adquiriram o seu primeiro emprego na unidade de fertilizantes.

Esclareceu que grande parte da matéria-prima é obtida em países da Europa, tais como a Turquia e Grécia, deixando de fora a Rússia e Ucrânia por causa da guerra.

"Além de NPK12-24-12, produzimos também outras misturas como o cloreto de potássio e a ureia, segundo a especificidade de cada cultura", acrescentou.

Já António Assis, ministro da Agricultura e Florestas, disse ter-se dado um primeiro passo, onde já se constatam melhorais tais como o emprego e diminuição dos custos de produção visto que o produto é já embalado em solo nacional.

Citado pela Angop, o ministro referiu que possibilitará igualmente uma distribuição mais adequada, uma vez que é necessário fazer chegar este produto até às comunas e aldeias onde estão os camponeses.

"Não podemos nos esquecer que grande parte da produção agrícola que consumimos vem da sua produção, daí que é necessário fazer chegar o adubo à agricultura familiar, para que haja uma melhor oferta e consequentemente a baixa de preços", indicou, citado pela Angop.

De referir que Benguela conta já com uma fábrica de fertilizantes, a Angata – que se situa no Lobito e cuja inauguração aconteceu há cerca de um ano, a 19 de Novembro de 2021 –, o que faz da unidade da Ferti-Angola inaugurada esta Segunda-feira na segunda fábrica deste género implementada na província.

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