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Pescaria com capacidade de congelação de 190 toneladas de pescado inaugurada na Baía Farta

Manuel Nunes Júnior, ministro de Estado para a Coordenação Económica, procedeu, esta Quarta-feira, à inauguração de uma pescaria na Baía Farta. Designada de Gallianus Pesca, a empresa é fruto de um investimento de 14 milhões de dólares, sendo capaz de congelar 190 toneladas e conservar 40 de pescado.

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Erguida em pouco mais de um ano, a empresa emprega 147 pessoas e ocupa uma área global de 22.384 metros quadrados e 3694 metros quadrados estão reservados à produção.

Acerca da construção, o director geral da empresa, Marcos Cohen, explicou que esta remonta a 2021, com duração de um ano e quatro meses e que se verificaram algumas paragens devido ao empreiteiro.

Na ocasião informou igualmente que actualmente a pescaria tem uma "embarcação de 100 toneladas", tendo já procedido à encomenda de outra de 130 toneladas: "Neste momento contamos com uma embarcação de 100 toneladas e já encomendamos outra de 130 toneladas, que vai ajudar a aumentar a capacidade de captura e processamento do pescado", disse, citado pela Angop.

Já Luís Nunes, governador de Benguela, referiu que assistiram ao nascer de mais uma empresa do sector pesqueiro que vai ajudar no progresso da região e do país.

Citado pela Angop, considerou igualmente que a "iniciativa privada" deve continuar a obter a sua verdadeira posição para estimular a economia, trazendo mais competitividade e diversificação ao mercado.

Luís Nunes deixou ainda a promessa de dirigir a atenção do governo da província para as actividades dos que pretendam apostar ou viver em Benguela, transformando os procedimentos administrativos em algo mais rápido e eficaz, para o desenvolvimento económico contínuo da província, escreve a Angop.

A iniciativa foi igualmente aplaudida por Ana Maria do Sacramento Neto, ministra das Pescas e Recursos Marinhos, que, citada pela Angop, aproveitou a ocasião para enfatizar a tecnologia de ponta da empresa e a óptica moderna de geração de emprego e viabilidade para a pesca

"O sector das pescas e dos recursos marinhos estão agora imbuídos num contexto de economia azul, o que implica uma elevada responsabilidade com o país e com o mundo", referiu.

Expressou ainda o apoio institucional da sua tutela, deixando a promessa de auxiliar todos os envolvidos no sector e acrescentou que vão "proteger o património marinho de Angola por via de uma pesca sustentável, através do conhecimento e avaliação da biodiversidade marinha".

Mencionou igualmente as más condutas que têm impactado a pesca, referindo que "todos juntos iremos melhorar a fiscalização da actividade pesqueira, uma vez que as coisas estão agora mais identificadas", escreve a Angop.

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