Assim, a greve vai compreender três etapas, com a primeira a arrancar nesta Quarta-feira, 23 de Novembro, e a estender-se até à próxima Quarta-feira, dia 30 de Novembro.
Já as outras duas fases, segundo o Sindicato Nacional de Professores (Sinprof), citado pela Angop, estão previstas acontecer em Dezembro e em Janeiro. A segunda fase está marcada para decorrer de 6 a 16 de Dezembro enquanto a terceira e última etapa tem datas previstas para entre 3 a 31 de Janeiro do próximo ano.
Citado pela Angop, Guilherme Silva, presidente do sindicato, referiu que na base da paralisação está o facto de o Governo não ter cumprido com alguns pontos do caderno reivindicativo.
Aqui, adiantou, salienta-se o regulamento da monodocência na quinta e sexta classes, ao abrigo da alínea b, número 3 do artigo 27.º da Lei 32/20 de 12 Agosto, que modifica a Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino, escreve a Angop.
Entre as reivindicações constam igualmente a merenda escolar, a integração dos docentes que estão na carreira de técnicos médios para carreiras adequadas às competências académicas actuais, a par da promoção dos agentes saídos sem serem promovidos ao abrigo do memorando de entendimento rubricado em Abril do ano passado pelo sindicato e o Ministério da Educação, entre outros.
Em reacção ao anúncio da greve dos docentes, a tutela, por meio de um comunicado, a que o VerAngola teve acesso, referiu que sete dos dez pontos do caderno "foram resolvidos" e que três estão "em execução, nomeadamente a monodocência, a merenda escolar e as promoções".