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Taxa de desemprego recua para 30 por cento no terceiro trimestre

A taxa de desemprego em Angola fixou-se em 30 por cento no terceiro trimestre, uma redução de 4,1 pontos percentuais face ao período homólogo, com o desemprego duas vezes superior nas zonas urbanas face às rurais.

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Os dados constam na Folha de Informação Rápida do Inquérito ao Emprego em Angola (IEA), divulgada esta Quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que caracteriza a situação da população face ao mercado de trabalho no terceiro trimestre de 2022.

Segundo o INE, a população desempregada com 15 ou mais anos, foi estimada em 4.913.745 pessoas, dos quais 2.211.509 homens e 2.702.237 mulheres.

A taxa de desemprego na população com 15 ou mais anos foi estimada em 30,0 por cento, sendo mais elevada para as mulheres (32,0 por cento) comparando com os homens (27,9 por cento).
Na área urbana, o desemprego é duas vezes superior à da área rural (37,6 por cento contra 16,6 por cento).

No terceiro trimestre de 2022, a população desempregada com 15 ou mais anos, não registou diferença significativa em relação ao segundo trimestre, com uma diferença de 0,2 pontos percentuais.

Os jovens com idades entre 15 e 24 anos continuam a ser os mais afectados pelo desemprego, com uma taxa de 54,2 por cento no terceiro trimestre, valor inferior em 2,4 pontos percentuais, face ao segundo trimestre e 5,0 pontos percentuais face ao período homólogo (59,2 por cento).

A população economicamente activa (com 15 ou mais anos) foi estimada em 16,3 milhões de pessoas, dos quais 7,9 milhões homens e 8, 4 milhões de mulheres.

Entre Julho e Setembro de 2022, no universo da população em idade activa, 11, 4 milhões de pessoas declararam que trabalharam trabalho por conta de outrem, conta própria ou num negócio familiar, durante pelo menos uma hora.

Outras 4,9 milhões, não tinham trabalho remunerado nem qualquer outro e estavam disponíveis para trabalhar no período de referência ou nos 15 dias seguintes.

Quase metade da população empregada exercia actividade nos sectores da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca, seguindo-se o comércio por grosso e a retalho com 22,1 por cento.

Em Angola, quase 80 por cento das pessoas empregadas têm um emprego informal, percentagem que sobe para quase 88 por cento entre as mulheres.

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