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Angola e Brasil voltam a estar ligados por via aérea após suspensão forçada pela covid-19

Angola vai retomar a ligação aérea com o Brasil, com uma frequência semanal, que se encontrava temporariamente interrompida devido à pandemia da covid-19, informou o Governo.

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O anúncio foi feito pelo coordenador da Comissão Multissectorial de Combate à Covid-19, Francisco Furtado, quando apresentava o novo Decreto Presidencial sobre o estado de Calamidade Pública, que no essencial traz as mesmas medidas do diploma anterior, que terminou às 23h59 do dia 30 de Outubro.

Segundo Francisco Furtado, igualmente ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República, o decreto presidencial número 242 obriga os cidadãos viajantes do Brasil para Angola, em caso de resultado positivo do teste pós-desembarque, a ficarem em isolamento institucional, ou seja, quarentena institucional, após avaliação médica.

Francisco Furtado disse que o novo decreto mantém temporariamente suspensa a entrada em Angola de cidadãos provenientes da Índia por qualquer via.

"Mantêm-se os mesmos princípios e as mesmas normas vigentes no actual decreto vigente 241, que vigorou até as 23h59 do dia 30 e sem grandes alterações", disse Francisco Furtado, destacando que a 1 de Novembro se iniciou a obrigatoriedade de os cidadãos maiores de 18 anos apresentarem o certificado de vacinação ou o cartão com a primeira dose, pelo menos, para terem acesso aos serviços e instituições públicas.

O governante sublinhou que o país continua a viver a terceira vaga da pandemia de covid-19, cujo pico se registou no dia 20 deste mês.

"Apesar de se ter registado uma evolução decrescente do número de casos, é notório que a situação ainda inspira cuidados e estamos perante situações em que países vizinhos como a República do Congo está com o pico da pandemia bastante elevado, o que pode trazer consequências para as nossas regiões fronteiriças, particularmente as províncias de Cabinda e do Zaire", referiu.

De acordo com Francisco Furtado, a massificação da vacinação no país contribuiu para a redução significativa de casos de covid-19 durante este mês.

Apesar de estarem vacinadas um total de 6,2 milhões de pessoas, ainda não receberam a segunda dose cerca de 4,7 milhões de pessoas.

"O que significa dizer que, para a imunização das pessoas, é preciso que os nossos cidadãos que se vacinaram ao longo desse período, de Março para cá, e que ainda não tomaram a segunda dose, deverão fazê-lo de forma a garantirmos a imunização e prosseguirmos com o programa de vacinação, conforme a expectativa do executivo, para que até Dezembro possamos atingir a meta de vacinados de 60 por cento da população", salientou.

Francisco Furtado disse que após a prorrogação do prazo de vacinação do dia 15 de Outubro até ao dia 1 de Novembro, houve uma diminuição do número de pessoas que se dirigiram aos postos de vacinação, tendo os números de vacinados diários diminuído.

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