A medida entrou em vigor no passado dia 1 de Novembro e já está a ser cumprida. Em Luanda, Domingas Simão, funcionária pública, revelou que só os cidadãos que apresentam o cartão ou certificado de vacinação é que têm acesso às instalações onde trabalha.
"O pessoal todo que entrou para tratar o bilhete tem o cartão de vacina", começou por contar a funcionária, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), acrescentando que sem o certificado não "podem entrar".
Por sua vez, Camilo Júnior, gestor hoteleiro da Lunda Norte, afirmou que já estão a cumprir o decreto: "Como o decreto já foi lançado, nós também já cumprimos com a formalidade e conforme o decreto diz".
Apelou ainda a que todos cumpram as normas de segurança e se vacinem para que "todos nós sejamos prevenidos para essa doença".
De acordo com a RNA, nos serviços da conservatória de registo em Benguela foram vários os cidadãos barrados à entrada por falta do documento de vacinação. Enquanto no Cuanza Norte, há registo de vários alunos que foram impedidos de assistirem às aulas.
A medida não diz respeito apenas ao acesso a locais no país, abrangendo também os cidadãos que se candidatem aos concursos públicos da Educação, Saúde e Forças de Defesa.
