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Vice do MPLA diz que dias de impunidade e corrupção “ficaram para trás”

A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, afirmou em Luanda que “os dias da impunidade pública, da corrupção e do nepotismo ficaram para trás”, encorajando o presidente João Lourenço, a continuar com “a moralização das instituições.

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Luísa Damião falava, em representação de João Lourenço, presidente do partido, na abertura do 1.º seminário sobre ética e os desafios da prevenção e combate à corrupção no contexto angolano, promovido pelo Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).

"Vivemos singulares e novos tempos da história do nosso país que exigem continuo fortalecimento das instituições, mudanças de mentalidade e comportamento, participação e comprometimento de todos os sectores da sociedade", salientou a dirigente partidária, apontando a importância das reformas que estão a ser implementadas para reforçar "a confiança das instituições, do estado, dos cidadãos, dos investidores nacionais e internacionais".

Notou ainda que o seminário acontece "num momento especial de exaltação patriótica e reafirmação da identidade nacional", dois dias depois da comemoração dos 46 anos da Independência de Angola e a cerca de um mês da realização do VIII Congresso do MPLA, marcado para Dezembro "um mês especial" em que se pretende "reafirmar a liderança do camarada presidente João Lourenço", o único candidato à sua sucessão.

A luta contra a corrupção tem sido a principal bandeira política de João Lourenço, desde que chegou ao poder, em Setembro de 2017, mas a oposição e alguns sectores da sociedade civil acusam o Presidente de fazer um combate selectivo e direccionado, sobretudo para a família do seu antecessor, José Eduardo dos Santos, e seus colaboradores mais próximos.

Luísa Damião citou João Lourenço para reafirmar "a Angola das oportunidades restritas a a alguns intocáveis que tudo podiam" pertence à história e garantiu que a "mudança de atitudes e comportamento em relação a coisa pública é irreversível".

Salientou ainda que os recursos públicos são sagrados e "são para servir o povo", pois deles depende o investimento na educação, na saúde, no emprego e na promoção do crescimento, e que o mecanismo mais efectivo de prevenção e combate à corrupção é o desenvolvimento da ética dentro das instituições.

Por isso, continuou, os cidadãos são chamados a "mobilizar-se em torno da moralização da sociedade", do exercício das boas praticas, da transparência e eficiente gestão da coisa publica, bem como o aprofundamento do estado de direito democrático.

"Encorajamos a firme determinação do presidente João Lourenço a continuar os esforços da moralização das instituições e que cada angolano participe na luta pela prevenção e combate à corrupção.

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