"Com a criação desse centro, o sentimento de segurança trouxe ou criou alguma contribuição naquilo que tem a ver com a visibilidade que as nossas câmaras (...) transmitem para a intervenção das situações que ocorrem na via pública", referiu Daniel Félix, director do CISP Benguela, citado pela TPA.
Por sua vez, o comissário Aristófanes dos Santos, delegado do Ministério do Interior em Benguela, admitiu que o CISP "não substitui o trabalho policial", mas "complementa" as acções policiais.
"O CISP não substitui o trabalho tradicional de polícia, é apenas um upgrade, é apenas algo que complementa aquilo que é a acção do nosso dia-a-dia e, por isso, é que cabem neste centro e neste sistema todos os órgãos do Estado que intervêm no sistema de segurança pública e até de segurança nacional", afirmou.
O CISP de Benguela foi o segundo centro a ser implementado no país, depois de o primeiro ter sido instalado na capital.
O centro de Benguela conta com o apoio de mais de 200 técnico. Integra uma sala de comando e controlo, sala de videovigilância e as suas ferramentas tecnológicas simplificam a troca de informações entre os órgãos de segurança do país.
De acordo com a TPA, este centro compreende serviços do Ministério do Interior, Forças Armadas, polícia, protecção civil, bombeiros e emergências médicas.