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OMS tem nova representante em Angola e reafirma apoio no combate à pandemia

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vai reforçar o apoio ao Governo, quer para a melhoria no acesso à saúde de qualidade, quer para o combate à pandemia de covid-19. A garantia foi prestada esta Sexta-feira, em Luanda, pela nova representante da OMS em Angola, Djamila Cabral, durante a apresentação das cartas credenciais ao ministro das Relações Exteriores, Téte António.

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Desde o aparecimento do primeiro caso de covid-19 no país, a 21 de Fevereiro, a OMS disponibilizou cerca de dois milhões de dólares de dólares ao Governo para apoio na preparação e resposta à emergência. 

Segundo um comunicado remetido ao VerAngola pela organização, os apoios vão desde o reforço das capacidades para o rastreio e detecção de casos positivos à formação de técnicos e aquisição de equipamento e testes para laboratórios, passando pela compra de materiais essenciais para o combate à doença, sensibilização das populações sobre as medidas de prevenção, bem como o reforço das capacidades nacional para manter os outros programas essenciais de saúde.

Para o titular da pasta das Relações Exteriores, a OMS é um parceiro crucial, o que veio a provar-se durante vários anos de trabalho conjunto “em prol da saude e bem-estar dos angolanos”. 

“A nova Representante da OMS chega ao nosso país num momento crucial em que a pandemia da covid-19 afecta a todos e requer o apoio de todos. Quero transmitir as nossas boas vindas, e o apoio incondicional para trabalharmos juntos, inovar, combater o coronavírus, e garantir a melhoria da saúde da nossa população”, afirmou Téte António.

Para o biénio 2020/2021, a OMS e o Ministério da Saúde definiram como prioridades o apoio para a melhoria do acesso a serviços essenciais de saúde de qualidade, o reforço da preparação e resposta as emergências de saúde publica, a redução dos factores de risco para a saude através de acção multissectorial e o fortalecimento das capacidades de produção e utilização de dados e inovação. No total, a OMS espera investir 42 milhões de dólares para a execução das acções estratégicas planificadas.

Djamila Cabral reforçou o seu compromisso com o país, que disse poder contar com o seu apoio incondicional para reforçar as acções em curso para o combate à covid-19 e acelerar as acções que visam alcançar a cobertura universal de saúde. “Tenho muita honra em poder servir Angola. Vamos continuar a trabalhar arduamente com todos os parceiros chave, para intensificar a nossa contribuição para a melhoria da saúde dos angolanos, dentro do contexto da realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável”, afirmou.

Djamila Cabral, de nacionalidade guineense, é doutorada em Medicina desde 1987 pela Universidade de São Paulo, Brasil, e Mestre em Demografia pela Universidade Católica de Louvain, Bélgica. Além de Angola, foi Representante da OMS em Moçambique, Burkina Faso, e Costa do Marfim, e Coordenadora da Equipa de Apoio Inter-países da OMS para África do Oeste.

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