"Quero apresentar aos jovens que quem bem faz as suas músicas, as suas composições, conseguem agradar o coração das pessoas e, por sua vez, obter lucros financeiros", explicou o cantor, em declarações à Angop.
Para que os músicos sejam bem-sucedidos é necessário que conheçam a cultura do seu país e que dominem as línguas nacionais. Kyaku Kyadaff considerou que, a nível internacional, os cantores africanos mais valorizados pelo público são os que se preocupam com a identidade cultural, exemplificando que o cantor Bonga e o congolês Lukuakanza são exemplos disso mesmo.
Este ano, entre Junho e Agosto, a oficina foi implementada, de forma experimental em Luanda. Nesta fase participaram jovens entre os 20 e 35 anos.
Passada a fase experimental, a "Oficina de música com Kyaku Kyadaff", que conta com o apoio da Academia Bahia, vai ser desenvolvida durante o próximo ano.
O cantor revelou ainda que a oficina poderá vir a contar com a participação de músicos de Moçambique e Cabo Verde, sendo que para já estão a ser feitos contactos com a cantora cabo-verdiana Lura, acrescentou.
O artista angolano tem 38 anos e entrou no mundo da música aos 30. Natural do Zaire, Kyaku Kyadaff já conquistou alguns prémios, como o Top dos Mais Queridos, em 2018, e o troféu de Melhor Artista Lusófono na V edição dos prémios African Music Magazine Awards e Music Festival.