Segundo uma nota do Ministério da Economia e Planeamento, dos 89 projectos distribuídos por oito bancos comerciais, 13 foram aprovados, num total de 20,9 mil milhões de kwanzas. Sete dos projectos inserem-se no sector agrícola, três são industriais e outros três relativos à agropecuária.
Quanto à distribuição territorial, quatro vão desenvolver-se no Kwanza Sul, três em Luanda, dois em Malanje, dois no Zaire e dois na Huíla.
A Unidade Técnica de Coordenação do Prodesi (Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição de Importações) realizou, na semana passada, a sua quarta reunião de trabalho.
Além de representantes do Ministério da Economia e Planeamento, participaram as empresas de consultoria FazGest, Agromotora e Uranos, seis bancos comerciais subscritores do PAC (Banco de Fomento de Angola, Banco Comercial do Huambo, Banco Millenium Atlântico, Banco de Comércio e Indústria, Banco de Negócios Internacional e Banco Internacional de Crédito) e o grupo técnico empresarial.
Na sequência desse encontro ficou decidido que iriam realizar-se as primeiras visitas aos projectos do sector privado, a decorrer nas províncias da região Centro e Sul do país, coordenadas pelo secretário de Estado para a Economia.
O PAC, aprovado por decreto presidencial em Maio, está inserido no Prodesi e constitui um instrumento para facilitar o financiamento de investimentos privados das fileiras produtivas de bens e serviços do programa de apoio.
Para o ano de 2019, o PAC conta com cerca de 146 mil milhões de kwanzas para concessão de crédito, disponibilizados por nove bancos comerciais que celebraram acordos com o executivo para a concretização do programa.
O PAC destina-se a apoiar projectos que se inserem nas fileiras produtivas de 54 produtos considerados prioritários para acelerar a substituição de importações.
Além de financiamento bancário, prevê ainda a atribuição de subsídios para os produtores familiares das várias actividades económicas, sobretudo da agricultura e das pescas.