Segundo o director-geral da Royal Seguros Angola, Edgar Massala, a taxa da actividade seguradora no país regista "números baixos”, na ordem de um por cento, e os operadores do sector ficariam satisfeitos com “quatro por cento ou cinco por cento", estando prevista a formação de 2000 jovens para inverter o quadro.
"Quanto à taxa de penetração ainda encontramos números baixos, acreditamos que em contribuição com a Associação dos Mediadores de Seguros de Angola (AMSA) e com o esforço que pretendemos fazer em relação à nossa escola de mediação que vai formar 2000 jovens nos próximos 12 meses podemos alterar os números actuais", afirmou.
O responsável falava em Luanda, na apresentação da 1.ª Convenção de Mediação de Seguros de Angola, agendada para 22 de Novembro, na capital. Capacitar os agentes de distribuição e mediadores de seguros, promover a actividade seguradora em Angola e aumentar o nível da actividade seguradora em Angola são alguns dos objectivos da convenção.
O presidente da AMSA, Celestino Pelé, um dos co-organizadores do encontro, assumiu que a crise económica, financeira e cambial que se regista no país teve "reflexos negativos" na actividade seguradora.
"O mercado nessa altura também sofre e não há mercado segurador que possa desenvolver sem economia, porque o mercado segurador protege os bens patrimoniais e não patrimoniais e as pessoas só terão esses bens de tiverem meios financeiros", apontou.