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Angola admitida como membro observador no Fórum de Países Exportadores de Gás

Angola foi admitida como membro no Fórum de Países Exportadores de Gás (GECF, na sigla inglesa), o que vai ajudar o país a explorar as grandes reservas por explorar e garantir a respectiva rentabilização, indica um comunicado oficial.

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Numa nota de imprensa, o Ministério dos Recursos Minerais e Petróleos angolano refere que a entrada no Fórum aconteceu na quarta-feira, durante os trabalhos da 20.º reunião ministerial do GECF, que decorreu em Port of Spain, em Trinidad e Tobago, encontro que assinalou, paralelamente, o 10.º aniversário da organização.

Além do país anfitrião, estiveram presentes representantes da Argélia, Bolívia, Egipto, Guiné Equatorial, Irão, Nigéria, Qatar, Rússia, Emirados Árabes Unidos e Venezuela, sendo Angola representada pelo diretor nacional de Petróleos, Amadeu Azevedo.

A Câmara Africana da Energia (AEC) já elogiou a entrada de Angola no GECF, indicando que passa a estar na "vanguarda da promoção do uso do gás natural como um combustível acessível e sustentável de escolha" para o desenvolvimento sustentável.

Angola tornou-se exportadora de gás natural liquefeito através do Projecto Angola LNG, no Soyo, norte do país. "Angola tem vastas reservas de gás inexploradas", disse, citado no comunicado, o presidente executivo da AEC, NJ Ayuk.

Ao juntar-se ao GECF, lê-se na nota, Angola dá "um passo na direcção certa e alinhada com os projectos do Presidente João Lourenço para a transformação, crescimento e diversificação económica também pelo gás".

O foco de Angola no gás é apoiado por uma nova legislação que promove a rentabilização das reservas de gás, aprovada em Maio deste ano, em que João Lourenço manifestou o "forte compromisso de reformar o sector de hidrocarbonetos do país e dar um impulso à indústria do gás".

O decreto presidencial então aprovado é a primeira lei que visa regular especificamente a prospecção, pesquisa, avaliação, desenvolvimento, produção e venda de gás natural em Angola.

Segundo o comunicado, na reunião, o senador Franklin Khan, ministro das Indústrias de Energia de Trinidad e Tobago e presidente da reunião ministerial, congratulou-se com as reformas em curso em Angola e com o compromisso do país com a diversificação económica com um conteúdo local orientado para o mercado.

"Isso requer que o Governo forneça as infra-estruturas e os incentivos necessários para aumentar a produtividade da mão-de-obra e do capital na economia", destacou, por seu lado, o presidente-executivo da Câmara Africana de Energia.

Angola, por sua vez, garantiu já a participação do Fórum na Conferência e Exposição Angola Oil & Gás 2019, a realizar de 3 a 7 de Junho de 2019, em Luanda, sob o patrocínio de João Lourenço.

O GECF tem estado na vanguarda da promoção do uso do gás natural como um combustível "acessível e alternativo" para o desenvolvimento sustentável.

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