Em comunicado, a que agência Lusa teve acesso, a transportadora aérea nacional refere que a iniciativa United for Wildlife (Juntos pela Vida Selvagem), liderada pelo duque de Cambridge, príncipe William, número dois na linha de sucessão ao trono, conta igualmente com a adesão de outras 72 companhias aéreas e entidades internacionais.
O ato de adesão, ocorrido no início deste mês, em Londres, contou com a presença do membro da Comissão Executiva da TAAG, William Boulter, que assim se compromete a cumprir com os 11 compromissos, que engajará a companhia a detetar o transporte ilícito de animais selvagens e produtos, a partilhar informação e melhores práticas na indústria, bem como elevar a consciência dos seus trabalhadores e passageiros sobre estas práticas ilícitas.
"Desta forma, a TAAG compromete-se indefectivelmente com o futuro, promovendo a sustentabilidade e apoiando o combate a esta actividade ilegal e cruel", refere a nota.
Em Junho deste ano, as autoridades queimaram cerca de 1,5 toneladas de marfim, quantidade que a ser comercializada no mercado negro rondaria um milhão de euros.
O marfim destruído, entre dentes em bruto e algumas peças trabalhadas, foi apreendido em diversos pontos do país, entre 2016 e 2017, tendo a maior parte das apreensões ocorrido no aeroporto internacional 4 de Fevereiro, em Luanda, ponto principal da saída deste comércio ilegal, sobretudo para os países asiáticos.
Angola é signatária da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Ameaçadas de Extinção (CITES), tendo assumido o compromisso de acabar com o comércio de marfim no país, bem como aumentar o controlo do tráfico no aeroporto internacional da capital, Luanda.