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Antigo secretário de Estado do Orçamento passa a liderar BPC

O antigo secretário de Estado do Orçamento, Alcides Safeca, foi eleito como novo presidente do conselho de administração do estatal Banco de Poupança e Crédito (BPC), o maior em Angola, substituindo Ricardo D'Abreu.

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A decisão foi tomada Quarta-feira, em assembleia de accionistas daquele banco, realizada em Luanda, após a nomeação do anterior presidente do conselho de administração, que saiu para o cargo de secretário para os Assuntos Económicos do Presidente da República.

De acordo com informação enviada à Lusa pelo BPC, Ricardo D'Abreu renunciou à sua função, "por incompatibilidade", na sequência da sua nomeação pelo Presidente João Lourenço.

Por inerência de funções, o presidente do conselho de administração do BPC é também presidente da comissão executiva.

A assembleia universal de accionistas procedeu ainda à "alteração parcial" dos estatutos do banco, no que toca à composição do conselho de administração, que passa a integrar treze administradores, sendo nove executivos e quatro não executivos.

Fernando Heitor, economista e antigo deputado da UNITA, que no partido tinha a pasta das finanças públicas, que se incompatibilizou em 2017 com a liderança de Isaías Samakuva no maior partido da oposição, faz parte das alterações aprovadas, sendo eleito como administrador executivo, de acordo com a mesma informação.

Na reunião do BPC foi ainda eleito Dionísio Alberto Mendonça para presidente da mesa da assembleia-geral, bem como Sílvio Edilson Tomás Custódio, como vogal do conselho fiscal, em substituição de Márcio de Jesus Lopes Daniel que renunciou a sua função, por incompatibilidade, na sequência da sua nomeação para o cargo de secretário de Estado para a Reforma do Estado.

Dada a "elevada importância sistémica" do BPC no sistema financeiro, "bem como na sua estabilidade", os accionistas "recomendaram a continuidade do processo de reestruturação" daquele banco, "visando a sua reputação e rentabilidade nos próximos exercícios".

Estiveram presentes nesta reunião o Ministério das Finanças, em representação do accionista Estado, detentor de 75 por cento do capital social, além de representantes do Instituto Nacional de Segurança Social (15 por cento) e da Caixa da Segurança Social das Forças Armadas (10 por cento).

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