A informação consta de um despacho assinado pelo Presidente, autorizando a proposta de adjudicação deste programa de obras, financiado por linhas de crédito da China e realizado por empresas chinesas, mas com a subcontratação de empresas nacionais, lê-se no documento, de 14 de Novembro e ao qual a Lusa teve acesso Terça-feira.
Um outro conjunto de obras para garantir o acesso viário ao NAIL tinha sido adjudicado e depois revogado pelo Presidente, em Outubro.
Entre as obras agora previstas conta-se o estudo e reabilitação do eixo estruturante Via Expressa Cabolongo/Cacuaco e outros nós, no valor global de 221,8 milhões de dólares.
Envolve também o estudo e reabilitação do eixo estruturante da EN230 e outros nós naquela zona, por 183 milhões de dólares, assim como, na mesma estrada, o troço Viana/NAIL, por 287,7 milhões de dólares.
O despacho presidencial em causa autoriza o Ministério da Construção a celebrar os respectivos contratos de empreitada e a "indicar as empresas angolanas a subcontratar", mas sem especificar quais as empresas envolvidas.
Os acessos rodoviários são uma das várias obras contratadas a empresas chinesas relacionadas directamente com a construção do aeroporto, cuja factura ronda já os seis mil milhões de dólares, desde a edificação e apetrechamento da infra-estrutura aos acessos ferroviários.