A companhia realçou num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que "o desempenho da empresa está a ser melhor do que o inicialmente perspectivado devido à conjugação" de vários factores, o que "permite agora antever, em comparação com o ano anterior, um fecho do exercício de 2016 com um volume de negócios ligeiramente superior e um resultado operacional moderadamente superior".
Os factores que sustentam a melhoria das perspectivas da empresa, segundo a própria, são entre outros, a recuperação do ritmo de vendas em Angola, beneficiando da alteração do modelo de distribuição.
A Sumol+Compal aproveitou a ocasião para assinalar que "no próximo ano, em Portugal, a aplicação do Imposto Especial de Consumo às bebidas adicionadas de açúcar e outros edulcorantes (IABA) resultará inevitavelmente em aumentos significativos dos preços das bebidas refrescantes".
E acrescentou: "Antecipamos um impacto negativo no desempenho das nossas marcas daquela categoria de produtos, a qual representa cerca de 40 por cento do nosso volume de negócios no mercado português".
A companhia rematou que "perante a incerteza substancial resultante do enorme incremento da fiscalidade aplicável às bebidas refrescantes em Portugal", onde realiza cerca de 70 por cento do seu negócio, é impossível manter ou substituir a perspectiva económico-financeira previsional de médio prazo que consta da Winning Aspiration divulgada no Relatório Único Integrado de 2015.