De acordo com um documento estatístico do comércio externo do primeiro trimestre, do Instituto Nacional de Estatística (INE), libertado apenas este mês e ao qual a Lusa teve acesso, as importações angolanas desceram para 466,2 mil milhões de kwanzas (2,7 mil milhões de dólares).
Já as exportações, essencialmente de petróleo, caíram, em termos homólogos, 1,3 por cento, para 887,8 mil milhões de kwanzas (5,2 mil milhões de dólares).
O saldo da balança comercial entre Janeiro e Março, que melhorou em 134,7 por cento face ao primeiro trimestre de 2015, inclui ainda reexportações e reimportações, de acordo com o documento do INE. Esse resultado, lê-se, resulta "do comportamento do preço do petróleo, principal produto de exportação de Angola".
Máquinas, equipamentos e aparelhos foram os produtos mais importados por Angola, com 125,3 mil milhões de kwanzas, mas só em produtos agrícolas o nosso país comprou ao exterior o equivalente a 844 milhões de kwanzas , além de 3091 milhões de kwanzas em alimentos, em três meses.
Angola, que é actualmente o maior produtor de petróleo de África, teve ainda de importar 873 milhões de kwanzas em combustíveis nos primeiros três meses do ano.
As exportações foram dominadas pelo petróleo, mas o peso no total desceu para 91,6 por cento. Essas vendas de crude ascenderam a 803,8 mil milhões de kwanzas, uma quebra homóloga de 5,2 por cento, enquanto a exportação de metais comuns ascendeu a 13,4 mil milhões de kwanzas.