A reportagem faz uma retrospectiva da vida deste empreendedor de 38 anos, que lançou há cinco a primeira loja de vestuário RBS. Rui Silva nasceu no Malawi e é filho de mãe moçambicana e de pai português. Aos 28 anos mudou-se para Angola, após ter recebido uma oferta de trabalho.
A experiência adquirida a vender vestuário de marcas como a Zara, que não obedecem ao “fitting” dos africanos, motivou a transformação da RBS numa marca de pronto a vestir angolana. A marca é reconhecida pelo seu design inovador e qualidade a preços mais acessíveis.
Actualmente, a RBS é o retalhista de pronto a vestir líder no país, detendo um total de sete lojas mono marca, situadas em Luanda, sendo que, nas províncias vendem através de parceiros locais. Em paralelo, as lojas RBS encontram-se no continente africano em países como o Gana, a Namíbia, Moçambique e Mauritânia. A próxima etapa, já em 2016, é a África do Sul e, eventualmente, o Congo.
O conceito da marca RBS vai além de uma mera loja de vestuário. Cada espaço possui uma decoração diferente e são habituais os desfiles de moda. “Eu não gosto de lojas meramente para vender roupas. Nós temos de vender um sonho e um estilo de vida”, refere Rui Silva no artigo.
Hoje em dia, a RBS tem cerca de 100 colaboradores, baseados em Angola e Portugal (onde se encontra a equipa criativa e as comunicações, bem como o grosso da produção).
Esta política de expansão já ultrapassou as fronteiras de África. Devido à sua ligação com Portugal e à forte presença angolana no país, o empreendedor está já de olhos postos na capital Lisboa para a abertura, no próximo ano, da primeira loja mono marca RBS fora do continente africano. A loja ficará situada perto da conhecida Avenida da Liberdade. Para além de Portugal, Espanha e Itália estão já na mira de Rui Silva.
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