A descoberta destas seis zonas com potencial para explorar diamantes é fruto dos estudos aéreos que a empresa está a realizar em Angola, refere um comunicado do CIPRA, a que o VerAngola teve acesso.
"Na ocasião, Al Cook revelou que já foi possível identificar seis potenciais quimberlitos no levantamento aéreo que está a ser feito para detectar a presença de diamantes em várias regiões do país", lê-se na nota.
Assim, Al Cook disse acreditar que quando forem explorados a indústria de diamantes no país ganhará um novo impulso.
"Acreditamos que, quando explorados, poderão alavancar a indústria diamantífera em Angola", indicou o CEO da De Beers, em declarações à imprensa, no final do encontro com João Lourenço.
De acordo com o responsável, a próxima fase "envolve estudos geológicos detalhados para confirmar a presença dos quimberlitos, com trabalhos de exploração que poderão estender-se por um a dois anos".
"As perfurações já estão em curso", e se os resultados forem "promissores", o CEO da multinacional prevê um investimento de "biliões de dólares", com potencial para gerar milhares de empregos, adianta a nota.
Estando em Angola com o intuito de participar na Conferência Internacional sobre Diamantes, Al Cook realçou a importância da audiência com João Lourenço, tendo-a considerado como "bastante" positiva.
"Foi maravilhoso estar aqui em Angola mais uma vez. Tivemos um encontro bastante positivo com o Presidente da República, na presença do ministro (...). Aproveitamos a oportunidade para debruçarmo-nos sobre os progressos que temos feito no que diz respeito ao sector diamantífero", disse, citado no comunicado do CIPRA.