O anúncio foi feito pela presidente do Gafi, Elisa de Anda Madrazo, no final de uma reunião plenária em que sublinhou que "o processo de inclusão na lista (cinzenta) não é uma medida punitiva".
"Pelo contrário, trata-se de orientar os países na via da melhoria. Todos estes países trabalharam activamente com os respectivos organismos regionais e com o Gafi para desenvolver um plano de acção", acrescentou.
Além de Angola, foram integrados na "lista cinzenta" a Costa do Marfim, Argélia e Líbano.
Esta foi a primeira reunião plenária do Grupo, sob a presidência de Anda Madrazo, e nela participaram representantes de mais de 200 membros da rede mundial e de organizações observadoras, incluindo o Fundo Monetário Internacional, as Nações Unidas, o Banco Mundial, a Interpol e o Grupo Egmont de Unidades de Informação Financeira.
O Gafi explica no seu portal electrónico que quando coloca uma jurisdição sob monitorização reforçada, isso significa que o país se comprometeu a resolver rapidamente as deficiências estratégicas identificadas dentro dos prazos acordados e está sujeito a uma monitorização reforçada.