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Imigrante português cria plataforma online para conectar a comunidade lusófona

O português imigrado no Luxemburgo João Barbosa criou a plataforma 'Mundo Lusófono' para conectar "imigrantes, empresas, produtos e serviços", de forma a ultrapassar fronteiras físicas e fortalecer "as suas raízes e valores culturais", disse esta Quarta-feira à agência Lusa.

: Lusa
Lusa  

Nesta iniciativa digital, será possível aceder a ofertas de emprego, a produtos de comércio local lusófono, a reservas de viagens "com preços exclusivos", a instituições públicas, a associações e a eventos, declarou o fundador à agência Lusa.

Formado em Gestão de Marketing e Tecnologias de negócios, João Barbosa contextualizou que decidiu criar "um lugar onde os imigrantes pudessem encontrar um pouco de casa, independentemente do local onde estejam".

Devido à sua proximidade com as culturas portuguesa, angolana, cabo-verdiana e brasileira, sente-se "um cidadão lusófono", disse.

Para as empresas, a plataforma promete visibilidade sem precedentes, "alcançando mais de sete milhões de lusófonos", espalhados pelo mundo sem que seja necessário um "investimento elevado monetário ou tecnológico", disse.

"É a oportunidade de expandir negócios com eficácia e conectar-se com a comunidade [lusófona]", afirmou João Barbosa.

A ideia surgiu de ter percebido a necessidade de colmatar a falta da presença de alguns produtos lusófonos, assim como de se criar uma plataforma que reunisse informações úteis à comunidade imigrante.

O fundador garantiu que a plataforma vai ser acessível "em qualquer parte do mundo", mas "tem função de geolocalização, o que permite sugestões mais pertinentes e locais".

Os encargos e políticas de envios não são geridos pela plataforma, pois esta "só conecta o vendedor ao cliente".

Até ao momento, este projecto tem sido financiado com capitais próprios, mas João Barbosa não descarta, futuramente, o recurso a outros investimentos.

A origem dos produtos presentes na plataforma depende de quem aderir à mesma, no entanto, João Barbosa pretende ter produtos disponíveis de todos os países de língua oficial portuguesa, numa primeira fase em países como o Luxemburgo, a França, a Suíça, a Bélgica, a Alemanha, o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá, que têm uma forte presença migrante lusófona.

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