Sílvia Lutucuta, ministra da Saúde, ao falar na ocasião, referiu que se trata de "uma infra-estrutura hospitalar que, pelas suas características e valências, configura mais um exemplo do processo de fortalecimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", acabando por contribuir para promover a saúde, "a prevenção da doença, tratamento e reabilitação de pessoas com queimaduras".
Citada num comunicado do Ministério da Saúde, a que o VerAngola teve acesso, a titular da pasta da Saúde disse ainda que esta unidade também vai "incentivar a investigação e a formação de quadros, proporcionando a equidade e a redução das desigualdades no acesso aos cuidados de saúde de qualidade e humanizados".
"Todos os serviços estão equipados com equipamentos e meios de diagnóstico que vão permitir aumentar a sua capacidade de resolução, podendo realizar exames, particularmente de raio X, ecografias, laboratoriais de diagnóstico e análises clínicas", disse a ministra, citada na nota.
A nova unidade hospitalar, que conta com uma capacidade para 80 camas, tem igualmente "serviços de hemoterapia e uma morgue com 12 gavetas, estando toda a infra-estrutura equipada com rede de gases medicinais, rede AVAC, geradores e rede de combate contra incêndios", lê-se no comunicado.
Segundo a titular da pasta da Saúde, a referida unidade "vai beneficiar não só a população de Luanda, mas de todo o país".
A governante deixou ainda a garantia que o hospital "serve ao nível da inovação e da qualidade da prestação de cuidados de saúde", acrescenta a nota.
Segundo Sílvia Lutucuta, a unidade vai dar "melhor resposta às necessidades" da população, bem como melhorar "as condições de atractividade para profissionais". "Dará melhor resposta às necessidades dos cidadãos e melhorará, também, as condições de atractividade para profissionais de saúde comprometidos", afirmou.
Em termos de recursos humanos, o hospital conta com 439 profissionais, cujos 47 médicos (15 especialistas e 32 internos), 209 são enfermeiros, 90 dizem respeito a técnicos de diagnóstico e terapêutica, 41 são técnicos de apoio hospitalar, 51 do regime geral e um assistente social.
Segundo o comunicado, o hospital foi construído "numa área de cerca de 6581 metros quadrados", encontrando-se "preparado para a prestação de assistência de saúde de cuidados primários e especializados para doentes com queimaduras, internamente pediátrico e adulto, cuidados intensivos, banco de urgência, laboratório, imagiologia (Raio x e ecógrafos)". Além disso, acrescenta a nota, o hospital também tem "lavandaria, cozinha, refeitório, esterilização, blocos operatórios, consulta externa de medicina, ambulatório para queimados, fisioterapia, farmácia e outros".