Segundo a Angop, o prémio será composto por um total de 11 categorias – investigação, saúde, empreendedorismo, agro-pecuária, pescas, agricultura familiar, turismo, ambiente e biodiversidade, cultura e arte, superação, mulher e cidadania e economia azul – e irá galardoar uma vencedora por categoria.
Ao falar em conferência de imprensa que sinalizou o arranque das candidaturas, a presidente do júri do galardão, Rosa Cruz e Silva, informou que cada vencedora irá receber um prémio monetário de 1.500.000 kwanzas.
Feitas as contas, a primeira edição desta iniciativa – promovida pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher – irá atribuir um total de 16.500.000 kwanzas em prémios.
As candidaturas ao prémio vão decorrer até dia 30 do próximo mês, sendo que todas as mulheres angolanas com 18 ou mais anos podem concorrer ao prémio.
Segundo a Angop, as candidaturas devem ser realizadas de forma individual nos gabinetes de Acção Social, Família e Igualdade de Género, no país.
As interessadas em concorrer terão de preencher algumas condições que fazem parte do regulamento do galardão, como é o caso de preencher na totalidade a ficha de candidatura, fotocópia do Bilhete de Identidade, currículo e depoimento de testemunhas, duas fotografias, autobiografia e resumo de projectos desenvolvidos, escreve a Angop.
A responsável, citada pela Angop, referiu igualmente que a avaliação e selecção das candidaturas – que será baseada na valorização, disseminação e promoção dos usos e costumes nacionais, no fomento de actos com impacto nas comunidades, de actos de empoderamento, da cidadania e de voluntariado – vai decorrer entre Dezembro deste ano e Janeiro do próximo ano. Já as vencedoras serão conhecidas em Março do próximo ano, altura em que se concretizará a gala de premiação.
O prémio foi estabelecido pelo decreto presidencial n.º 35/22 de 3 de Fevereiro, escreve a Angop.
