Segundo Adilson Miguel, membro da Armed, o processo de registo de medicamentos em Angola, à luz dos normativos da Organização Mundial da Saúde (OMS), vai arrancar na terceira semana de Novembro.
O responsável, que participava num debate sobre "O papel da indústria farmacêutica no desenvolvimento do sector da saúde em Angola", assegurou que o registo de medicamentos no país será um facto tão logo termine a auditoria que a OMS realiza na Armed, órgão do Ministério da Saúde.
Para as autoridades angolanas e participantes no debate, promovido pela Associação Nacional da Indústria Farmacêutica de Angola (ANIFA), em Luanda, o registo de medicamentos deverá concorrer para travar a contrafacção que persiste no país.
Este registo, no entender da médica Euridice Chongolola, que representou a Ordem dos Médicos de Angola, é uma iniciativa que deve ajudar na prescrição de medicamentos aos pacientes.
O presidente da ANIFA, Nuno Cardoso, fez referência, no decurso do debate, a dados que dão conta que cerca de 30 por cento dos medicamentos consumidos em Angola sejam contrafeitos ou falsificados.
"E o registo dos medicamentos é fundamental para o que entra no país", assinalou o responsável da ANIFA, que promoveu o debate após a apresentação dos seus órgãos diretivos.
Sobre o registo de medicamentos, Pombal Mayembe, chefe do departamento de apoio ao gabinete da diretora-geral da Armed, também reafirmou que o processo tem início em Novembro e deve ajudar a regular o mercado farmacêutico nacional.
O registo vai travar muita coisa, "relativas à falsificação de medicamentos, contrafacção, medicamentos de baixa qualidade, apesar de estes serem aprovados pela OMS, mas o registo vai ajudar na regulação do mercado farmacêutico", salientou.