O director Nacional de Preservação do Legado Histórico Militar, o tenente general Luís Inácio Moxito, ao falar sobre a execução do memorial, admitiu que é preciso trabalhar a "fundo para se espelhar todos os feitos destes heróis", considerando que este projecto vai não só elevar a sua memória como também reconhecer os seus feitos.
A construção de monumentos e memoriais em honra aos combatentes que lutaram em diversos combates consta nas pretensões da tutela, avançou, citado pelo Jornal de Angola.
Acerca do futuro memorial, referiu que este diz respeito a uma "uma reclamação justa de todos os antigos combatentes" e que se encontram a fazer "uma projecção" para identificarem a sua dimensão e onde será construído este marco.
"Trata-se de uma reclamação justa de todos os antigos combatentes. Estamos a fazer, agora, uma projecção para sabermos qual será a dimensão deste memorial e onde será erguido", indicou, citado pelo Jornal de Angola. Ressalvou ainda que a iniciativa demorará algum tempo devido aos estudos que têm de ser realizados.
Além disso, citado pelo Jornal de Angola, o responsável considerou igualmente ser necessário falar-se com ex-combatentes e com as direcções das forças políticas do MPLA, UNITA e FNLA, uma vez que o memorial irá concentrar-se nesses três movimentos.
Relativamente à concretização da iniciativa, o responsável disse que se encontra dependente de decisão política, voltando a frisar que em termos técnicos se encontram "a trabalhar", escreve o Jornal de Angola.
A conservação e propagação da herança da história militar e da Luta da Libertação Nacional assume-se como uma missão de todos, sendo, nesse sentido, necessário albergar os que ajudaram à libertação, disse, citado pelo Jornal de Angola.
O responsável falava esta Quinta-feira no seminário metodológico sobre Investigação e Preservação do Legado Histórico Militar, que tem como tema "Investigar, Preservar e Divulgar".
