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Empresários querem investir cerca de 100 milhões no turismo da região do Okavango

O sector turístico da região do Okavango captou a atenção de vários empresários nacionais e internacionais, que demonstraram interesse em avançar com investimentos, que deverão rondar os cerca de 100 milhões de dólares, naquela zona.

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De acordo com Rui Lisboa, presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional para a Gestão da Região Angolana do Okavango (ANAGERO), os investimentos deverão começar a ser efectuados a partir dos primeiros três meses do próximo ano.

O grupo angolano Coutada de Luiana, segundo o responsável, já tem disponíveis cerca de 14 milhões de dólares para aplicar em empreendimentos hoteleiros ao longo do Parque Nacional do Luengue.

Citado pelo Jornal de Angola, Rui Lisboa fez ainda saber que na lista de empresários que querem investir na região consta o consórcio Angola-Alemanha, designado N'Kiela. Este consórcio deverá injectar seis milhões de dólares na região, esperando-se que em Março de 2022 regresse ao Mucusso para arrancar com a construção de uma vila ecoturística.

Também a Fragile Earth and Space for Giants, uma empresa que reúne ingleses e americanos, demonstrou interesse em investir no Bico de Angola. Segundo o Jornal de Angola, esta empresa vai realizar um investimento de cerca de 50 milhões de dólares em iniciativas de conservação do ecoturismo.

Já a Wilderness Safari, do Botsuana, pretende injectar 20 milhões de dólares no Bico de Angola, para projectos destinados ao estímulo do ecoturismo.

Consta ainda na lista de empresas interessadas, a nacional Gemeni, que demonstrou interesse em disponibilizar 10 milhões de dólares em projectos de protecção e repovoamento do rinoceronte, uma espécie que se encontra em vias de extinção.

Além disso, a Caixa Social das Forças Armadas Angolanas também se mostrou interessada em investir no agro-negócio, ecoturismo, entre outros, contudo, o valor a disponibilizar não foi divulgado.

As intenções foram manifestadas na sequência de uma visita que os empresários realizaram à Região Angola do Okavango, no início do mês.

Rui Lisboa, que liderou a visita, fez um balanço positivo da mesma, adiantando que os investidores se mostraram maravilhados com as potencialidades daquela zona.

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