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Ricardo de Abreu defende uma TAAG viável e sustentável economicamente

A TAAG precisa de erguer os seus modelos de governação, gestão operacional, comercial e prestação de contas, com vista a tornar-se numa empresa viável e sustentável a nível económico. A ideia foi defendida por Ricardo de Abreu, ministro dos Transportes, que indicou que o propósito da companhia aérea de bandeira é o progresso.

: Gaspar dos Santos/Angop
Gaspar dos Santos/Angop  

"O progresso faz-se com competências e a companhia as tem reconhecidamente, mas precisamos de incorporar as mesmas, sem preconceitos, sem arrogâncias, sem desrespeitar o próximo e sem intriga", afirmou.

Citado pela Angop, o titular da pasta dos Transportes disse acreditar nos recursos humanos da empresa, que emprega cerca de 3000 pessoas.

"Temos consciência que há talento na TAAG, mas é preciso despertá-lo, reconhecer o seu mérito e valorizá-lo, pois, o caminho é trabalhoso", asseverou.

As palavras do ministro foram proferidas durante a cerimónia de apresentação do novo conselho de administração da TAAG, na qual Ricardo de Abreu aproveitou para explicar que o processo de escolha do actual conselho foi muito bem analisado e ponderado, tendo passado por uma averiguação rigorosa que contou com o apoio de entidades especializadas, escreve a Angop.

De acordo com Ricardo de Abreu, ainda vão surgir vários desafios, sendo necessário "encontrar as soluções para a empresa nacional" e garantir que esta tem "uma geração preparada para os desafios de uma companhia aérea do século 21".

Recorde-se que no passado dia 20 deste mês, João Lourenço exonerou o conselho de administração da TAAG. No mesmo dia, foi eleito um novo concelho, presidido por Ana Francisca da Silva Major.

Também citado pela Angop, Eduardo Fairen Soria, eleito recentemente como presidente da comissão executiva da TAAG, afirmou que a empresa necessita de fazer uma transição para o digital, com vista a poder competir no mercado internacional.

"Consta das medidas iniciais, a transformação da TAAG. Hoje em dia as companhias vivem do botão, sob o domínio da Internet, mais ainda a empresa está muito atrasada na tecnologia digital", disse.

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