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Saúde

Benguela ganha novo centro de hemodiálise capaz de atender mais de 300 pacientes

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, inaugurou, esta Quarta-feira, 27 de Outubro, um novo centro de hemodiálise no Hospital Geral de Benguela. A unidade está equipada com 59 monitores de hemodiálise e é capaz de atender mais de 300 pacientes.

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A unidade, que será gerida pela Acail, conta actualmente com a colaboração de 48 técnicos e, os mais de 50 monitores vão permitir ao centro atender um total de 354 pacientes, distribuídos por três turnos por dia.

O centro tem a "capacidade de atendimento de 354 pacientes, distribuídos em três turnos diários e 472 pacientes distribuídos em quatro turnos diários", revelou a ministra, citada pela RNA.

De acordo com a Angop, esta unidade é composta por nove salas destinadas à concretização de sessões de diálise. Além disso, também possui equipamentos de ponta que possibilitam a concretização da "diálise peritoneal", que se traduz numa opção ao tratamento de substituição da função renal.

Realce ainda para o facto de este centro possuir salas para serologias positivas. Tem ainda uma área reservada para os doentes com problemas respiratórios, como tuberculose pulmonar ou covid-19, que necessitam de estar isolados.

A unidade compreende também duas centrais de produção de ácido concentrado, osmoses, laboratório para análises clínicas e de electromedicina, consultórios, farmácia, entre outros, escreve a Angop.

Citada pela TPA, a ministra da Saúde afirmou que esta unidade "constitui mais um sólido pilar" no serviço nacional de saúde.

"Angola conhece um número crescente de pacientes que necessitam cada vez mais destes serviços especializados, incluindo a hemodiálise (...), o que levou o MINSA a ter que definir como suas prioridades o aumento da capacidade de resposta com serviços eficazes e eficientes para reduzir as evacuações para o exterior do país (...)", disse.

O centro foi instalado numa área aproximada de 2000 metros quadrados e resulta de um investimento público de cerca de seis milhões de dólares.

Na ocasião, o presidente da Associação dos Doentes Renais das províncias de Benguela e do Cuanza Sul, Óscar Caldeira, considerou que as condições no novo centro "são melhores do que nos centros de hemodiálise do hospital municipal de Benguela e do Lobito".

Indicou ainda que cerca de 100 pacientes já estão a ser assistidos medicamente no novo centro e que todos se demonstraram satisfeitos com as condições.

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