A situação epidemiológica de Angola, que regista momentos preocupantes, foi apresentada esta Quinta-feira pela governante durante uma conferência de imprensa da Comissão Multissectorial de Prevenção e Combate à Covid-19 em Angola.
Segundo Sílvia Lutucuta, a província de Luanda liderou o maior número de novos casos nas últimas 24 horas, 402, seguindo pela província do Cuanza Sul (99), Benguela (61), Huambo (46), Cabinda (19), Uíge (18), Huíla (9), Cunene (4), Bié (2), Cuando-Cubango (2) e Lunda Norte e Zaire com um caso cada.
Os óbitos foram registados em Luanda (6), Benguela (3) e nas províncias do Cuando-Cubango e Huambo com registo de um óbito cada.
Os laboratórios processaram nesse período 5030 amostras por RT-PCR tendo-se registado os 644 novos casos positivos. Angola regista agora uma taxa de positividade diária de 13,3 por cento.
Angola, que vive há mais de um ano em situação de calamidade, soma no total 57.247 casos positivos, 47.950 recuperados, 1548 óbitos e 7749 casos activos, nomeadamente 28 em estado crítico, 44 graves e 192 moderados, 74 leves e o restante assintomático.
A ministra afirmou que os casos activos no país são um problema "porque a maior parte destes são tratados no domicílio por serem assintomáticos ou terem manifestações leves".
Sílvia Lutucuta lamentou ainda a "constante desobediência" dos cidadãos para com as medidas de biossegurança considerando que a "alteração do aumento galopante de novos casos depende do comportamento de todos".