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Presidente fala na necessidade de desenvolver e elevar o sector do turismo

O desenvolvimento do turismo nacional e a necessidade de o elevar ao patamar das potencialidades reais do país foram defendidos esta Sexta-feira por João Lourenço.

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O Presidente, que falava no acto de tomada de posse de Filipe Zau como novo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, considerou que o sector turístico é uma das áreas da economia nacional que se encontra ainda pouco explorado e destacou o papel importante que o ministério da Cultura, Turismo e Ambiente desempenha "na vida e cultura do povo angolano, pelo que deve ser protegido e promovido".

"A cultura de um povo é algo que deve ser protegida, deve ser promovida, o turismo é um dos ramos da nossa economia que, infelizmente, está pouco desenvolvido e que precisamos de pô-lo ao nível das potencialidades que Angola tem neste domínio e o ambiente que, talvez por mera coincidência, no momento em que toma posse dá-se início em Glasgow à cimeira do clima, uma vez que se não cuidarmos do ambiente, se não cuidarmos do clima, colocamos em causa a própria sobrevivência da humanidade", disse.

O Presidente sublinhou que Filipe Zau, nomeado Quinta-feira em substituição de Jomo Fortunato, tem pela frente "uma responsabilidade muito grande".

"Mas nós confiamos nas suas capacidades, na sua formação, na sua dedicação, na forma de encarar os desafios e acreditamos que em qualquer uma dessas áreas vamos nos sair bem", frisou.

Em declarações à imprensa, Filipe Zau destacou que as questões do ambiente têm sido bastante descuradas, realçando o problema das queimadas e dos resíduos sólidos, "questões que conduzem, no fundo, às grandes alterações climáticas".

"Esse é um problema sério, é um problema transversal, não é só do ministério, mas é um problema que toca no fundo a todo o exercício de cidadania de cada um de nós. Começa muitas vezes até no lixo, como nós separamos os lixos nas nossas casas, temos que aprender a conviver com as novas situações que se colocam para as questões de sustentabilidade", afirmou.

Filipe Zau revelou que vai juntar as pessoas com sensibilidade para estas questões para trabalhar consigo.

"Serão passos que temos que ver como vamos resolver, mas eu penso que são três aspectos importantes, alguns deles interligados e, portanto, as políticas públicas que terão que se fazer à volta disso são muito envolvidas nas questões a diagnosticar, a analisar, a prognosticar e a partir daí vamos ver soluções e as melhores soluções que podemos encontrar para resolver os problemas", salientou.

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