O dirigente disse tratar-se de uma dívida a 12 jogadores e técnicos deixada pela anterior comissão de gestão do clube, mas que, oportunamente, será resolvida.
Manuel Dias dos Santos referiu também que, durante a actual gestão, o clube ainda não contraiu qualquer dívida com jogadores e técnicos.
A reacção surge na sequência da alegada recusa dos jogadores em treinar, bem como a alegada ameaça de greve, devido ao passivo, colocando em risco a realização do jogo de Sábado diante do Recreativo do Libolo, treinado por Paulo Torres, referente à quarta jornada do campeonato nacional de futebol.
O clube, embora reconheça a dívida, negou que os jogadores tenham paralisado os trabalhos ou que se pretenda partir para greve.
O técnico da equipa, Paulo Dias, disse que ainda esta Quinta-feira os jogadores trabalharam a vertente física e a prevenção de lesões em Luanda.
A Lusa tentou ouvir alguns jogadores, sem sucesso.
O Progresso tem ainda passivos por acertar com funcionários administrativos que estão há quatro meses sem salários, bem como prémios de jogo com jogadores e técnicos.
O clube foi recentemente proibido de contratar novos atletas, por ordem da FIFA, devido a uma dívida de 23 mil dólares com o antigo jogador ganês Raphael Obeng, que actuou pela equipa.