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Pólo de Desenvolvimento Diamantífero garante mais de 2000 empregos para jovens

Situado na Lunda Sul, o Pólo de Desenvolvimento Diamantífero encontra-se a 65 por cento da sua execução. Terminadas as obras, o projecto conta garantir mais de 2000 postos de trabalho, a grande maioria para jovens.

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A informação foi avançada no local pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino de Azevedo, à margem da visita de João Lourenço ao empreendimento. O governante adiantou que, em primeiro lugar, o projecto começou por dar oportunidade de formação a jovens da província da Lunda Sul, que já se encontram no estrangeiro a estudar.

Já no local, o pólo contará com duas escolas de formação, sendo uma delas uma 'fábrica/escola' para avaliadores e lapidadores de diamantes e outra uma instituição de ensino técnico-profissional ligada à Endiama.

Para além de formação com especialidade em geologia, exploração e transformação de minerais, existirão condições para o ensino de outras áreas como a electricidade, mecânica e carpintaria.

Apesar de não ter avançado o total da capacidade de produção do pólo, o ministro afirmou que existe uma meta a cumprir a longo prazo, no que diz respeito à lapidação de diamantes. Mesmo sendo 'difícil' o titular da pasta dos recursos minerais afirmou que o objectivo passa por atingir os 20 por cento da produção total de diamantes no país.

Sabe-se que o pólo contará, numa primeira fase, com cinco fábricas, existindo mais 22 lotes disponíveis para a construção de outras unidades fabris, avança a Angop. Localizado a norte da cidade de Saurimo, na Lunda Sul, o objectivo do projecto é o de reunir num só espaço empresas ligadas à economia mineradora, com destaque para a cadeia de valor diamantífera.

As obras tiveram início em Outubro de 2019, estando o investimento avaliado em cerca de 80 milhões de dólares. A infra-estrutura assemelha-se à Zona Económica Especial (ZEE), em Viana, pretendendo criar oportunidades de investimento para empreendedores nacionais e estrangeiros

Diamantino Azevedo fez ainda saber que a energia será assegurada por uma central híbrida, com energia térmica e solar.

Após a visita, João Lourenço anunciou que dentro de alguns meses - sete, de acordo com as previsões - regressará à cidade de Saurimo para inaugurar o empreendimento que, disse, “terá grande impacto na vida da província e criará muitos postos de trabalho”.

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