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Luanda com mais cor: Verkron pinta mural em tributo à resiliência dos jovens

A rua Friedrich Engels, na capital, ganhou uma nova cara: o grupo de artistas Verkron transformou um muro com 27 metros de largura num mural de arte urbana que pretende prestar um tributo à resiliência dos jovens.

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A pintura, que está completa desde a passada Terça-feira, dia 6 de Outubro, é "um tributo à resiliência dos jovens, sedentos por explorar os ambientes da cidade e por consumir a cultura e as emoções urbanas", pode ler-se num comunicado remetido ao VerAngola.

Pintada num muro com 27 metros de largura e 3 metros e meio de altura, a obra é da autoria do grupo artístico Verkron (composto pelos artistas nacionais Irad, Resem, Mac, Jafeth e Hemak), tendo sido oferecida a Luanda pela Beefeater Pink, o novo gin da Beefeater.

A trade marketing manager da Pernod Ricard e responsável pela comunicação da marca de gin, Joana Wilson, revelou que este mural surgiu da vontade de "celebrar a atitude dos jovens angolanos que, independentemente dos desafios a que estão sujeitos no seu dia-a-dia, valorizam a nossa urbanidade".

"São jovens que colocam no centro da sua atenção a cultura, a arte, o ambiente, o empreendedorismo, a diversidade e a convivência entre o passado e o presente. Graças esta forma de estar, absolutamente alinhada com os valores de Beefeater Pink, são também estes jovens que contribuem para tornar Luanda cada vez mais atraente, quer entre nós, quer fora do país", afirmou.

Quanto à escolha do grupo de artistas, Joana Wilson explicou que "os Verkron personalizam os nossos exploradores urbanos e, por isso, não poderíamos ter escolhido mais ninguém para criar esta obra de arte de que tanto nos orgulhamos, que deixa a cidade ainda mais bonita".

Já o grupo artístico fez saber que a ideia principal deste projecto era "representar a enorme energia da presença feminina negra que paira sobre todos nós".

"Trabalhámos em torno da figura negra, afro-centrada, como forma de despertar alguma sensibilidade para aquilo que, a nosso ver, é, neste momento, parte de uma revolução em curso, de algo de muito maior que, ou fazes parte, ou simplesmente não consegues te opor", indicou o grupo.

Afirmando que foi muito bom fazer parte deste projecto, o Verkron sublinhou que desde o primeiro dia foi um desafio representar "uma marca tão europeia". No entanto, o desafio foi superado: "Foi desafiante, desde o primeiro momento, representar uma marca com uma estética tão europeia, fria, completamente diferente dessa estética quente kaluanda, e no meio do processo seres maravilhado por essa recepção sem fronteiras, calorosa por parte das pessoas. Tens a sensação de dever cumprido".

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