"A diversificação vai melhorar as flutuações cambiais, e é a única forma de dar sustentabilidade à economia", respondeu o embaixador, quando confrontado por um empresário sobre o problema das flutuações do kwanza, que dificultam os investimentos.
"As empresas devem investir em Angola, porque ao investirem no país, isso não significa que perdem a capacidade de exportação, mas sim que tornam a economia angolana mais sustentável e dão mais capacidade para continuar o fluxo de importação de produtos", disse o embaixador, no final da sua intervenção no almoço-debate organizado pelo 'International Club of Portugal', em Lisboa.
Na intervenção, o embaixador seguiu de perto o discurso do Presidente da República, João Lourenço, no debate sobre o estado da nação, enfatizando que Portugal é "um parceiro privilegiado e incontornável" e concluindo que "as empresas portuguesas devem investir em Angola, estabelecendo-se no país, ao invés de apenas exportarem para o território".