Os dados foram avançados pelo chefe do executivo no seu discurso sobre o Estado da nação, que marcou o início dos trabalhados da Assembleia Nacional, no mesmo dia em que um grupo de activistas convocou um protesto para exigir ao Presidente o cumprimento das promessas eleitorais.
João Lourenço afirmou que “entre 2018 e o terceiro trimestre de 2019 foram criados 161.997 novos empregos, cerca de um terço dos 500 mil de um mandato de cinco anos”, dos quais 80 por cento no sector empresarial (público e privado) e os restantes no sector político administrativo (função pública).
O sector do comércio foi o que gerou mais emprego seguido da construção e obras publicas, transportes, agricultura e indústria, adiantou o governante.
O Presidente destacou que a luta pela redução da taxa de desemprego “deve ser permanente” e que esta acção deve estar a cargo do executivo e dos seus parceiros, ou seja, o sector empresarial privado.
Assinalou também que no âmbito do relançamento económico e com vista ao aumento do número de empregos, o executivo tem concentrado a sua acção na revitalização da base produtiva do país e “vai continuar a apoiar os empresários nacionais”.
Outra medida que disse contribuir para a criação de emprego é o chamado Programa Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), com uma consignação de dois mil milhões de dólares, que prevê construção de infra-estruturas nos municípios.
O PIIM prevê 1700 projectos em todo o país, incluindo 4000 salas de aula, 275 unidades hospitalares, 100 infra-estruturas administrativas e autárquicas, reabilitação de vias, construção de pontes e conclusão da primeira fase do ‘campus’ universitário de Cabinda.
Foram ainda feitas novas contratações na função pública, sobretudo nos sectores da saúde e da educação, tendo sido admitidos 31.875 trabalhadores.