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CaixaBank: BPI continuará a cooperar no BFA mesmo que Unitel altere estrutura accionista

O presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortázar, assegurou em Valência, Espanha, que o BPI vai continuar a cooperar na gestão do BFA, mesmo que se altere a estrutura accionista da Unitel.

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“Penso que a prioridade é esperar que se clarifique se vai ou não haver movimentos na estrutura accionista da Unitel e continuar a cooperar no futuro, como até agora”, disse Gortázar na conferência de imprensa sobre os resultados dos primeiros nove meses do ano do grupo CaixaBank, que detém o BPI.

O BFA -Banco Fomento de Angola é detido em 51,9 por cento pela Unitel, tendo o BPI, filial do CaixaBank, 48,1 por cento (e apenas dois administradores não executivos).

A empresa brasileira de telecomunicações Oi pretende vender a sua participação de 25 por cento na Unitel, até ao fim do ano.

“Não há nenhuma novidade sobre a nossa situação no BFA”, assegurou o presidente executivo do CaixaBank, que pretende diminuir a participação do BPI no banco angolano.

O CaixaBank anunciou lucros de 1410 milhões de dólares nos primeiros nove meses do ano, uma redução de 28,4 por cento em relação ao mesmo período de 2018, explicada pelos custos do acordo laboral.

Na informação que transmitiu ao mercado, o banco espanhol explica que o resultado até Setembro teria sido de 2173 milhões de dólares (mais 10,4 por cento), se não tivesse reflectido o custo do acordo com os trabalhadores alcançado no segundo trimestre do ano, que vai permitir poupanças anuais de mais de 200 milhões de dólares.

Os resultados dos primeiros nove meses do CaixaBank incluem a transferência de 191 milhões de dólares do BPI e de 113 milhões de empresas participadas (BFA em Angola e BCI em Moçambique).

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