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Telecomunicações

Angola tem 13 milhões de utilizadores de telemóveis e quatro milhões com Internet

Angola conta com 13 milhões de utilizadores de telemóvel, quatro milhões dos quais com acesso à Internet, informou o Instituto Angolano das Comunicações (INACOM), referindo que os dados são primeiro trimestre de 2018.

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Os dados foram avançados pela administração do INACOM durante um encontro entre este órgão regulador das Comunicações angolanas e os operadores de serviços das Comunicações Electrónicas e dos serviços Postais do país, que decorreu na sede da instituição, em Luanda.

No encontro, denominado "Breakfast com o Regulador", presidido pelo ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, a "Rede Nacional de Banda Larga" e a "Implementação do Roaming Doméstico" estiveram em abordagem.

De acordo com o titular do sector, Angola conta já com uma "elevada taxa de cobertura" a nível das telecomunicações, mas "ainda não a desejada", por isso, observou, decorrem trabalhos pelo país para-a melhoria e extensão das infra-estruturas.

"Estamos a construir as infra-estruturas. Por essa razão é que assistimos cada vez mais a um número crescente de utilizadores. Agora temos de continuar a trabalhar com os operadores para cobrirmos o país inteiro com uma infra-estrutura forte", disse.

"Temos já uma taxa elevada de cobertura, não ainda aquela que queremos. Agora temos é de continuar a melhorar com investimentos", apontou o ministro.

Falando aos jornalistas no final do encontro com os operadores públicos e privados do sector que dirige, José Carvalho da Rocha referiu também que a extensão de serviços para todo espaço do território passa igualmente pela auto-avaliação do que Angola oferece actualmente.

"Temos de olhar primeiro para aquilo que temos na realidade, em termos de infra-estruturas, para poder suportar os serviços de voz, dados, Internet, mas também para o que devemos complementar para termos de facto uma banda", argumentou.

Em relação a implementação do serviço de roaming doméstico para Angola, o governante, sem avançar um horizonte, afirmou apenas ser um "serviço indispensável" que deve constar de um programa conjunto de implementação.

"É preciso saber como podemos resolver isso, para que o individuo não sinta limitações quando atravessa alguma região. Precisamos de ter um roaming interno na nossa infra-estrutura. São aspectos que temos de discutir e traçarmos um programa interno", indicou.

Segundo o INACOM, os recentes desenvolvimentos legislativos do país apontam para uma "abertura ímpar" dos diferentes sectores do mercado nacional que, a curto e médio prazo, obrigam à criação de condições para a satisfação das necessidades em banda larga.

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