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Criação do Museu de Ciência e Tecnologia de Angola com apoio da Universidade do Porto

A Universidade do Porto está a trabalhar desde este mês na criação do futuro Museu de Ciência e Tecnologia de Angola, a ser erguido no Lubango, capital da província da Huíla, indica um comunicado da instituição.

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Segundo o documento, enviado à agência Lusa, uma equipa de especialistas da universidade está desde o início do mês a desenvolver o projecto, no quadro de um programa em que é Portugal que coordena uma rede de investigação científica em seis países africanos.

O novo espaço museológico integra o plano de acção da Cátedra UNESCO Life on Land, dedicada ao desenvolvimento de uma rede colaborativa com instituições de ensino e investigação de seis países africanos na área da conservação da biodiversidade e da gestão e preservação dos recursos e do património natural.

Liderado pelo Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO), da Universidade do Porto, o projecto conta com a participação de especialistas nas áreas da engenharia, arquitectura, topografia e museologia, sob a coordenação de Nuno Valentim e de Aníbal Costa, professores das faculdades de Arquitectura e de Engenharia da Universidade do Porto.

O futuro museu será construído a partir das colecções científicas (de botânica e zoologia) do Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), preservadas pelo Herbário do Lubango, bem como do espólio tecnológico e acervo documental do Caminho de Ferro de Moçâmedes.

O projecto, já em fase avançada de elaboração, prevê também a criação de polos de investigação científica ligados aos temas da biodiversidade, tecnologia dos caminhos-de-ferro e estudo das dinâmicas sociais desencadeadas pela implantação e desenvolvimento destas infra-estruturas na região.

A Cátedra UNESCO Life on Land, atribuída à Universidade do Porto, liderada pelo CIBIO, dirigido por Nuno Ferrand de Almeida, diretor do Museu de História Natural e Ciência do estabelecimento universitário da cidade portuguesa.

O principal objectivo da Cátedra, refere-se no documento, prende-se com a dinamização da Rede de TwinLabs – Laboratórios Geminados – do CIBIO em África.

Além de Angola, também Cabo Verde, Moçambique, África do Sul, Namíbia e Zimbabué fazem parte da rede colaborativa dedicada à capacitação científica e tecnológica e transferência de conhecimento.

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