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Presidente do BPI diz que mudança de taxa cambial e ajuda do FMI no país têm "impacto positivo"

O presidente executivo do BPI, Pablo Forero, afirmou que a nova taxa cambial do kwanza e o pedido de intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) são duas medidas "que podem ter impacto positivo" para Angola.

EPA/Tiago Petinga:

Questionado sobre a dispersão de capital do BFA, participada do BPI em Angola, o gestor disse aos jornalistas, durante a conferência de imprensa de resultados do banco nos primeiros nove meses do ano, não ter novidades.

"Não aconteceu nada de particular em relação à redução da participação" no BFA, "a equipa está focada em fazer negócio num momento de mudança de Angola para bem, mas não temos nada de particular a dizer", disse Pablo Forero.

Instado a concretizar o que considera ser mudanças importantes para Angola, o presidente executivo do BPI afirmou: "Primeiro, a nova taxa cambial do kwanza é um passo positivo e também solicitar a ajuda do FMI são duas medidas que podem ter impacto positivo".

Nos primeiros nove meses do ano, o BPI obteve um lucro consolidado de 185 biliões de kwanzas, o que compara com quase oito biliões de kwanzas um ano antes.

A actividade em Portugal contribuiu com mais de 113 biliões de kwanzas, ou seja, 61 por cento do total, para o resultado consolidado.

"Mais de metade dessa cifra é suportada pelo resultado recorrente das operações em Portugal, de mais de 57 biliões de kwanzas, que representa um crescimento de 20 por cento face ao mesmo período de 2017", segundo o BPI, adiantando que o restante inclui os ganhos extraordinários com as vendas da participação na Viacer (mais de 20 biliões de kwanzas, já registados no primeiro trimestre), da BPI Gestão de Activos e BPI GIF (mais de 21 biliões de kwanzas registados no segundo trimestre) e dos negócios acquiring/TPA (mais de 14 biliões de kwanzas registados no terceiro trimestre).

Relativamente às participações financeiras do BPI, em Angola o BFA gerou um contributo positivo de mais de 67 biliões de kwanzas (menos cerca de 20 biliões de kwanzas no período homólogo de 2017), que inclui os impactos do reconhecimento da participação no BFA de acordo com as IAS 29 e da desvalorização do kwanza.

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