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Ministra da Saúde impressionada com apoio prestado por navio-hospital chinês

A ministra da Saúde manifestou-se impressionada com o atendimento, em Luanda, de cerca de 5000 pacientes, assegurado em apenas uma semana por um navio-hospital da China.

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Sílvia Lutukuta falava à imprensa, no final de uma visita guiada que realizou ao navio-hospital chinês "Peace Ark", que chegou a Luanda no dia 19 deste mês e parte já esta Quinta-feira, terminando a sua primeira passagem por Angola.

A governante realçou a alta tecnologia existente naquela infra-estrutura, com várias especialidades e com "uma prestação de serviços de top", em termos médicos: "Tivemos a oportunidade de interagir com alguns angolanos que foram aqui atendidos e foram muito bem atendidos, alguns já com soluções imediatas após cirurgia, como por exemplo as cataratas e o que mais nos impressionou é que eles foram capazes de até ao momento atender cerca de 5000 pacientes, das várias áreas".

A titular da pasta da Saúde considerou a presença do navio-hospital chinês no país como uma oportunidade para abrir porta para outros tipos de parcerias, nas relações sino-angolanas, que considerou estarem "cada vez mais fortalecidas", no domínio da área social, com a prestação de cuidados de saúde.

"Nós acreditamos que não será a última oportunidade, para ver também integrar alguns dos nossos profissionais neste curto período de tempo, para fazerem algum refrescamento, estarem em contacto com a melhor tecnologia existente nas várias áreas da medicina e será muito bom", frisou.

Apesar de considerar preocupante o número de pessoas que acorreram nos últimos dias a esse serviço, a ministra salientou que a maioria dos pacientes procurou por consultas preventivas, sendo as de oftalmologia e medicina oral, as mais procuradas.

"Portanto, os 5000 pacientes não são todos com doenças estabelecidas, alguns vêm, mas com a vertente prevenção", referiu.

Reconheceu que Angola tem ainda um caminho longo a percorrer, no sector da saúde, por entre "muitas dificuldades", quer financeiras quer de recursos humanos.

"Precisamos de equipar mais os nossos hospitais, mas muito já tem sido feito e nós temos que reconhecer que nós temos um longo caminho percorrido e com êxito, porque nós não tínhamos quase quadros nenhuns, vamos tendo médicos", salientou.

Por sua vez, o director clínico do navio-hospital chinês, Sun Tao, disse que o número de pessoas superou as expectativas, estava previsto o atendimento de 500 pessoas por dia, mas chegou aos mil pacientes, a maioria com problemas ósseos, de odontologia e oftalmologia.

"Esperávamos cerca de 500 ou 600 pessoas, por dia, mas atendemos cerca de 1000 pessoas, por isso, estes dias, os médicos fizeram consultas às pessoas, especialmente os médicos de cirurgia, faziam as consultas de dia e as operações à noite", contou.

De acordo com Sun Tao, a língua foi a maior dificuldade encontrada no atendimento, mas superada com o voluntariado de alguns chineses residentes no país.

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