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Aprovado novo contrato mineiro para extracção de ouro em Cabinda

Um segundo consórcio público-privado foi autorizado pelo Governo a procurar ouro numa área de concessão de mais de 195 quilómetros quadrados do enclave de Cabinda, num investimento superior a 4,2 milhões de dólares.

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Conforme um segundo despacho do género deste mês, assinado pelo ministro da Geologia e Minas (antes da posse do novo Presidente, João Lourenço), ao qual a Lusa teve acesso, aprova este contrato de investimento mineiro com a sociedade Mongo Mongo Mineração Limitada, participada pela estatal Ferroangol, Grupo Southwind Limitada e Sofispa, atribuindo os direitos mineiros para a prospecção de ouro na área a concessionar.

A concessão, segundo o documento assinado pelo agora ex-ministro Francisco Queiroz, é feita por até cinco anos, prorrogáveis até 35 anos, ficando aquela sociedade responsável por pagar um taxa de superfície durante o tempo que durar a fase de prospecção, entre os cinco e os 35 dólares (do primeiro ao quinto ano de prospecção).

Duas das empresas envolvidas nesta sociedade - a estatal Ferroangol e os privados da Sofispa - estão envolvidos numa outra, a Lombe Mining Limitada, que neste caso vai procurar ouro mais de 381 quilómetros quadrados também do enclave de Cabinda, prevendo um investimento superior a 5,6 milhões de dólares (4,7 milhões de euros).

A extracção de ouro já acontece em Cabinda, mas de forma artesanal e por vezes ilegal, o que levou à abertura, por parte do ministério da Geologia e Minas, de algumas lojas para a "captação" desse ouro.

A aposta neste subsector mineiro motivou a criação, em Maio de 2014, da Agência Reguladora do Mercado do Ouro de Angola.

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