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Governo pede aos bancos para contrariarem falta de cultura de poupança nos angolanos

O Governo exortou esta Quinta-feira os bancos que operam no país a adoptarem mecanismos que permitam contrariar a "inexistência de uma cultura de poupança" em Angola, insuficiente para as necessidades de crédito.

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A posição foi assumida esta Quinta-feira, em Luanda, pela secretária de Estado para o Orçamento e Investimento Público, Aia Gomes da Silva, na abertura da conferência de apresentação da 12.ª edição da publicação Banca em Análise, promovida pela consultora internacional Deloitte.

"Tem-se verificado que a poupança interna não é suficientemente elástica para acolher as diferentes necessidades internas, incluindo do Estado", apontou a governante, acrescentando que o assunto já tem sido abordado com as instituições financeiras nacionais.

"Os bancos são os primeiros interessados em fomentar essa cultura de poupança desde tenra idade", exortou Aia Gomes da Silva, falando directamente para os vários presidentes de bancos presentes no evento da Deloitte.

Segundo o levantamento anual da consultora, o crédito líquido a clientes aumentou 12 por cento entre 2015 e 2016, chegando, no conjunto dos bancos analisados, aos 18,4 mil milhões de dólares.

O peso dos depósitos em moeda nacional manteve a sua tendência de crescimento em 2016, em detrimento da moeda estrangeira, passando a representar 67 por cento dos depósitos totais, que somaram 42,3 mil milhões de dólares, um crescimento de 16 por cento face a 2015, ainda segundo o mesmo relatório.

O número de balcões em Angola ultrapassou os 1800, enquanto o total de funcionários bancários chegou a mais de 21.600.

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