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CMC prevê arranque do mercado accionista em 2017

A Comissão de Mercados de Capitais (CMC) prevê para o ano de 2017 o arranque do mercado accionista, informou a recém-nomeada presidente do Conselho de Administração, Vera Daves.

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Vera Daves, que falava à margem da cerimónia de empossamento da nova Administração da CMC, afirmou que entre os vários desafios em carteira, a Comissão do Mercado de Capitais pretende dar maior profundidade ao mercado da dívida pública e dinamizar o mercado de Dívida Corporativa.

A responsável garantiu de igual modo que vai trabalhar em prol da implementação de um  conjunto de iniciativas que viabilizem o financiamento de actividades que contribuam  para o grande desafio da diversificação da economia nacional.

A nova PCA da CMC informou ainda que o órgão que dirige continuará a trabalhar no sentido de concretizar os objectivos que constituíam os pontos basilares da estratégia da Administração anterior, tornando mais eficientes os mecanismos que  estavam a ser utilizados, para promover os mais  diferentes segmentos do mercado.

O programa de literacia financeira é outro desafio a ter em conta pela nova administração da CMC, que em parceria com o Banco Nacional de Angola (BNA) e a Agência Angolana de Regulação e Supervisão de Seguros (ARSEG), terá de dar uma outra dinâmica as acções desta iniciativa.

“O desafio que nos foi lançado agora é dar uma dimensão à esta acção, numa lógica coordenada de actuação entre os reguladores, em prol de uma literacia financeira mais sólida entre os cidadãos. De modo que vamos trabalhar de perto com os nossos pares, e apelo maior cooperação das instituições de ensino para que esta empreitada seja nacional”, sublinhou a responsável, em comunicado disponibilizado na página do Ministério das Finanças.

Quanto ao segmento de Fundos de Investimento, disse ser um instrumento que deve ser encarado como  um elemento  que  mais  democratiza o acesso ao mercado de capitais. “Vamos trabalhar para que este instrumento financeiro esteja disponível  para  a população”, disse,  reafirmando  a  existência  já  de um  quadro regulador,  que baliza as actividades  do  Fundo de Investimentos e que  só precisa  de um incentivo para o seu  surgimento.

Para isso, Vera Daves adiantou que a CMC vai dialogar com todas as partes interessadas, uma vez que “o regulador não pode criar produtos, o que temos de fazer é mostrar o caminho, identificando as eventuais dificuldades que os operadores do mercado possam  apresentar,  trabalhar nelas e ajudá-los, para que os  instrumentos  financeiros surjam, de modo a  dar  força  na componente do mercado”, concluiu.

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