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Economia

Nove ministros preparam cimeira empresarial com a China

O Governo encarregou o ministro e Chefe da Casa Civil do Presidente da República de liderar uma comissão, com mais oito ministros, para preparar o fórum de investimento Angola-China, a realizar ainda este ano em Luanda.

O País:

Segundo um documento governamental consultado pela Lusa, além da proposta de programa deste fórum, a comissão multissectorial terá de articular a organização da "cimeira" com os interlocutores chineses, entre outras missões atribuídas por despacho presidencial.

Este fórum está a ser colocado em plano de destaque nas relações entre os dois países, tendo a embaixada da China em Luanda feito saber que "várias dezenas de empresas chinesas" já se inscreveram para participarem no evento.

Do lado angolano, além do ministro e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Manuel da Cruz Neto, a comissão integra os ministros das Finanças, do Interior, do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial, da Economia, da Indústria, da Energia e Águas, dos Transportes e do Comércio, bem como governador do Banco Nacional de Angola e outros membros do Governo ligados ao incentivo ao investimento privado.

A China compra praticamente metade do petróleo produzido em Angola, liderando os destinos das exportações angolanas, e tem vindo a consolidar a posição como principal fornecedor do país, ultrapassando desde 2015 as empresas portuguesas.

Além disso, é também o maior financiador do país, com linhas de crédito para obras em Angola, realizadas por empresas chinesas. A última destas linhas foi concedida em 2015, no valor de 5,2 mil milhões de dólares.

O Governo do nosso país destaca que a China "constitui um parceiro importante" de Angola e que "as excelentes relações entre os dois Estados têm reforçado cada vez mais o âmbito da cooperação, particularmente no domínio económico".

Este fórum de Investimento Angola-China visa "reforçar o desenvolve de sinergias para realização de parcerias empresariais e investimentos entre empresários dos dois estados", refere o mesmo documento governamental.

Ao coordenador da comissão agora criada cabe ainda a função de "informar regularmente" o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, "sobre o andamento dos trabalhos".

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