Esta forte quebra, comparada com o mesmo período de 2014, resulta dos efeitos da crise da quebra da cotação do barril do petróleo no mercado internacional, que arrefeceu a economia angolana e fez diminuir a entrada de divisas no país, dificultando as importações.
As empresas angolanas importaram entre Abril e Junho deste ano, segundo o mais recente boletim estatístico do CNC - instituto público tutelado pelo Ministério dos Transportes e que coordena as operações de comércio e transporte marítimo internacionais -, 7.995 viaturas, contra as 33.798 unidades que entraram em Angola no mesmo período de 2014.
Dos cinco portos nacionais, o de Luanda concentrou esta actividade, recebendo 7.811 viaturas, uma quebra de 24.715 unidades face a 2014.
Entre os dez maiores importadores de viaturas em Angola as quebras chegam a ultrapassar os 900 por cento, como é o caso da Cosal, que importou neste período 225 viaturas, quando no segundo trimestre de 2014 conseguiu comprar ao exterior 2.264 unidades.
Ainda a portuguesa TDA, que viu as importações caírem 771 por cento, de 2.030 para 233 viaturas.
Os Emiratos Árabes Unidos lideraram a origem das importações angolanas de viaturas, com 2.347 unidades e uma quota de 29,36 por cento, seguidos da China, com 1.581 (19,77 por cento) e da Índia, com 842 (10,53 por cento).
Portugal exportou para Angola, no segundo trimestre do ano, um total de 191 viaturas, equivalente a uma quota de 2,39 por cento.