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Transportes

Crise já deixa marca no negócio dos automóveis. Importações caíram 76 por cento

As importações de automóveis por Angola caíram 76 por cento no segundo trimestre do ano, em termos homólogos, para menos de 90 viaturas por dia, segundo dados do Conselho Nacional de Carregadores (CNC) compilados pela Lusa.

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Esta forte quebra, comparada com o mesmo período de 2014, resulta dos efeitos da crise da quebra da cotação do barril do petróleo no mercado internacional, que arrefeceu a economia angolana e fez diminuir a entrada de divisas no país, dificultando as importações.

As empresas angolanas importaram entre Abril e Junho deste ano, segundo o mais recente boletim estatístico do CNC - instituto público tutelado pelo Ministério dos Transportes e que coordena as operações de comércio e transporte marítimo internacionais -, 7.995 viaturas, contra as 33.798 unidades que entraram em Angola no mesmo período de 2014.

Dos cinco portos nacionais, o de Luanda concentrou esta actividade, recebendo 7.811 viaturas, uma quebra de 24.715 unidades face a 2014.

Entre os dez maiores importadores de viaturas em Angola as quebras chegam a ultrapassar os 900 por cento, como é o caso da Cosal, que importou neste período 225 viaturas, quando no segundo trimestre de 2014 conseguiu comprar ao exterior 2.264 unidades.

Ainda a portuguesa TDA, que viu as importações caírem 771 por cento, de 2.030 para 233 viaturas.

Os Emiratos Árabes Unidos lideraram a origem das importações angolanas de viaturas, com 2.347 unidades e uma quota de 29,36 por cento, seguidos da China, com 1.581 (19,77 por cento) e da Índia, com 842 (10,53 por cento).

Portugal exportou para Angola, no segundo trimestre do ano, um total de 191 viaturas, equivalente a uma quota de 2,39 por cento.

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