Na segunda-feira foi tornado público o fim da parceria da Sonae com Isabel dos Santos em Angola no projecto de retalho alimentar. A Sonae e Isabel dos Santos são accionistas da NOS através da ZOPT. Questionado sobre o impacto do fim desta parceria, Miguel Almeida foi peremptório: "Para mim, é completamente um não assunto".
O gestor falava no jantar-debate organizado pela APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações, que decorreu em Lisboa. "Estamos muito satisfeitos com os accionistas que temos, em particular com o Conselho de Administração que temos", afirmou, sublinhando não ver qualquer impacto na operadora de telecomunicações.
Relativamente ao balanço que faz da fusão da Zon com a Optimus, que resultou na NOS, o gestor disse que "não há dúvidas que o sucesso é inequívoco". "O balanço é extremamente positivo", disse.
Recordou que a operadora tinha um objectivo ambicioso e que em dois anos reforçou a sua posição competitiva no mercado e aumentou a quota. "Desde a fusão crescemos três pontos percentuais de quota no mercado", disse, admitindo antecipar a meta que tinha para cinco anos (de aumento de cinco pontos percentuais para 30 por cento).