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Emoções fortes na estreia do The Voice Angola

A primeira edição do The Voice Angola estreou este Domingo, 11 de Outubro, às 19h00 no Canal Jango Luxo da DStv. O programa foi marcado por um grande nível de talento, assim como por várias emoções, desde as reacções dos candidatos eliminados até à disputa pelos mentores.

Cobus Bodenstein:

“Papa” de Matias Damásio foi a primeira música a ser interpretada no primeiro The Voice Angola. Na voz do jovem Manuel Borges, a canção foi imitada com classe, segundo os mentores. “Ele teve uma actuação sempre dentro da nota e tem aquilo que procuro para a minha equipa: alma”, referiu Dji Tafinha.

Já Yola Semedo foi da opinião que o talento tem o tipo de voz que as mulheres gostam de ouvir, romântica e meiga. Chegado o momento de escolher com qual mentor ficar, Manuel Borges não teve dúvidas em escolher Paulo Flores. “Hoje é um dia especial, porque vou poder concretizar um sonho de criança que era trabalhar com o Paulo Flores”, justificou satisfeito.

A jovem Ismira Sampaio foi o segundo talento da noite a subir ao palco. Cantou “Anel de Rubi” de Rui Veloso e viu os quatro mentores virarem as cadeiras para si. “Ela foi capaz de fazer uma música antiga parecer nova”, comentou Paulo Flores. Apesar do elogio de Paulo, a talentosa jovem escolheu entrar para a equipa de Yola Semedo.

A boa onda com os talentos a convencerem os mentores continuou. A performance de Carlos Fiel interpretando “Velha Chica” de Waldemar Bastos foi digna de elogios dos mentores. “Ele trouxe algo diferente e eu ainda não sei o que é mas deve ser coisa boa, por isso quero enfrentar o desafio de trabalhar com ele”, disse Dji Tafinha. Desafio aceite, foi efectivamente para a equipa de Dji Tafinha que Carlos entrou.

Branca Gonçalves cantou o clássico angolano “Muxima” de Rui Mingas. Não esteve, entretanto, à altura da expectativa de nenhum dos mentores, apesar do bom timbre, e abandonou o palco. Foi o primeiro momento dramático do The Voice Angola, com a mentora Yola Semedo também a chorar com a candidata e a ver-se obrigada a contar a sua trajectória e os obstáculos por que passou na carreira, como forma de incentivar Branca a continuar a apostar na música. “Não foi por falta de talento que ela não continuou, teve apenas uma performance não tão bem-sucedida e tenho a certeza que a Branca na próxima edição do The Voice saberá ultrapassá-la”, referiu a mentora.

Sorte diferente teve Teresa Kiala, a sexta candidata a actuar no palco colorido do The Voice Angola. Cantando “Botão de Rosa” de Cef, impressionou os mentores Dji Tafinha e Yola Semedo que viraram a cadeira para si. “Quase não consegui controlar-me, quando vi que os dois mentores tinham apertado o botão”, explicou Teresa que acabaria por escolher Yola Semedo como mentora. “Identifico-me muito com a maneira da Yola Semedo estar na música, por isso a minha escolha recaiu para ela e não para o Dji”, fez saber a aprovada minutos depois de sair do palco sobre forte ovação.

A quizomba “Magoas” de Celma Ribas foi interpretada por Valdemar Nicolau, jovem de 19 anos com voz afeminada que inclusive confundiu os mentores que quando viraram a cadeira viram tratar-se de um rapaz e não de uma rapariga. “Mas não foi por isso que não o escolhemos”, explicou Tafinha, acrescentado que o candidato só precisa trabalhar a sua voz, lembrando o caso de Michael Jackson, que tinha semelhante timbre vocal. 

A última actuação da noite foi a de Yuritze Romero. Interpretou “Fallin´” de Alicia Keys e, “mesmo eu estando de costas parecia que eu a estava a ver”, considerou Paulo Flores, que acrescentou que o talento teve uma entrada forte e um final ainda mais forte. E foi Paulo Flores, o mentor escolhido pela jovem promessa da música angola.

O segundo episódio do The Voice Angola vai para o ar já no próximo dia 18, pelas 19h00 no canal Jango Luxo.

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